Reunidos numa nova assembleia na manhã de hoje (21), no
Anfiteatro Cyro Grossi (Pinicão), professores da Universidade Estadual de
Londrina (UEL) discutiram novos encaminhamentos sobre a greve, que já dura 27
dias. Ainda sem conseguir dialogar com o governo sobre suas demandas, os
docentes optaram por manter o movimento que se intensifica em todo o Paraná com
a adesão de outras categorias de servidores.
Durante a assembleia, os professores debateram a importância
da manutenção do movimento, visto que o governo se nega a dialogar sobre a
data-base - o reajuste anual que repõe a inflação do período. Convidados,
representantes da APP-Sindicato apresentaram um panorama sobre o cenário do movimento
na rede estadual de ensino e destacaram a importância da união entre as
categorias. Professores estaduais e universitários decidiram fazer um ato
unificado pela educação em Londrina.
Mesa formada por membros do Sindicato e do Comando Docnte |
Os participantes voltaram a discutir a suspensão dos
calendários de aula e do Vestibular 2016 - que foram aprovados pela última
assembleia docente. A medida foi tomada, entre outros motivos, para que não
haja prejuízos para os alunos da rede estadual de ensino, que estão sem aulas
por causa da greve. Os professores decidiram intensificar as mobilizações
dentro e fora da UEL para esclarecer a importância dessas ações que ainda
dependem da aprovação do CEPE, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Ao final da assembleia, os professores participaram de um ato em frente à
reitoria para cobrar um posicionamento da reitora, Berenice Quinzano Jordão com
relação às últimas decisões do movimento grevista. Os docentes pediram que
Berenice saísse de seu gabinete para responder a algumas questões, como a
aprovação da suspensão dos calendários da graduação e do vestibular. Berenice
informou que todas as noticias que chegaram até ela foram encaminhadas aos
órgãos competentes e que o posicionamento dela é em defesa da universidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário